Acordo Mercosul-União Europeia é tema de encontro entre AEB e secretário de Comércio Exterior
Notícias, Informações e Artigos sobre Comércio Exterior e Segurança da Informação :: Áreas de Conhecimento :: Comércio Exterior
Página 1 de 1
Acordo Mercosul-União Europeia é tema de encontro entre AEB e secretário de Comércio Exterior
O Secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, foi o convidado especial da reunião de diretoria da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), ontem, no Rio. Na ocasião Lucas Ferraz traçou um histórico de todo o processo que levou a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia, assim como abordou os reflexos, em curto e médio prazos, para o comércio exterior brasileiro.
O acordo Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai)-União Europeia, que vinha sendo negociado há 20 anos, sem perspectivas de sair do papel, foi concluído dia 28 de junho, graças, segundo Lucas Ferraz, a forma pragmática que foi conduzido pela equipe do atual governo e também a uma conjuntura econômica positiva.
“Contribuiu o alinhamento dos governos da Argentina e Brasil por uma agenda liberal e de aumento da inserção internacional dos países do Mercosul, que estava parada, e a busca da Europa por novos mercados”, destacou.
A expectativa que a parte comercial do acordo seja aprovada pelo Conselho e Parlamento europeus até o fim de 2020, entrando imediatamente em vigor o início da redução tarifária progressiva acordada entre ambos os lados. A União Europa irá zerar as tarifas para todos os produtos agrícolas e industriais brasileiros em até 10 anos. O Mercosul, em boa parte das cestas, terá até 15 anos para isso.
Apesar do acordo ter sido fechado com relativa rapidez, após longos 20 anos, algumas dificuldades foram enfrentadas para destravá-lo. De acordo com o secretário, durante as negociações foram flexibilizados os quesitos de regras de origem; a cabotagem regional do Mercosul; e a Taxa de Utilização de Faróis (TUF), pagas por navios europeus desde que foi criada em 1.808, por D. João VI.
Outro ponto importante do acordo, segundo Ferraz, foi com relação a manutenção do Drawback, graças a flexibilização do princípio de precaução.
Sobre a intensificação das negociações de novos acordos comerciais, Lucas Ferraz informou que o Brasil e o Mercosul negociam hoje acordos com Canadá, Cingapura, Coreia do Sul e EFTA (países europeus que não integram a União Europeia). Disse ainda, que o Brasil já está em conversas exploratórias sobre um possível acordo de livre comércio com os EUA e também com o Japão.
Está na pauta também a questão da reforma do bloco. “Temos hoje um diagnóstico claro de que o Mercosul não serviu ao seu propósito de aumento da inserção internacional dos países que o compõem. E para isso, o primeiro ponto seria reduzir a nossa tarifa externa comum. Hoje, a média tarifária no mundo é ao redor de 6%. A nossa tarifa externa comum, em média, está ao redor de 13%”, destacou.
O acordo entre Mercosul e União Europeia deve adicionar à economia brasileira R$ 1 trilhão em exportações e importações nos próximos 15 anos, além de um ganho de R$ 500 bilhões no PIB e de R$ 450 bilhões em investimentos.
(*) Com informações da AEB/Comex do Brasil
O acordo Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai)-União Europeia, que vinha sendo negociado há 20 anos, sem perspectivas de sair do papel, foi concluído dia 28 de junho, graças, segundo Lucas Ferraz, a forma pragmática que foi conduzido pela equipe do atual governo e também a uma conjuntura econômica positiva.
“Contribuiu o alinhamento dos governos da Argentina e Brasil por uma agenda liberal e de aumento da inserção internacional dos países do Mercosul, que estava parada, e a busca da Europa por novos mercados”, destacou.
A expectativa que a parte comercial do acordo seja aprovada pelo Conselho e Parlamento europeus até o fim de 2020, entrando imediatamente em vigor o início da redução tarifária progressiva acordada entre ambos os lados. A União Europa irá zerar as tarifas para todos os produtos agrícolas e industriais brasileiros em até 10 anos. O Mercosul, em boa parte das cestas, terá até 15 anos para isso.
Apesar do acordo ter sido fechado com relativa rapidez, após longos 20 anos, algumas dificuldades foram enfrentadas para destravá-lo. De acordo com o secretário, durante as negociações foram flexibilizados os quesitos de regras de origem; a cabotagem regional do Mercosul; e a Taxa de Utilização de Faróis (TUF), pagas por navios europeus desde que foi criada em 1.808, por D. João VI.
Outro ponto importante do acordo, segundo Ferraz, foi com relação a manutenção do Drawback, graças a flexibilização do princípio de precaução.
Sobre a intensificação das negociações de novos acordos comerciais, Lucas Ferraz informou que o Brasil e o Mercosul negociam hoje acordos com Canadá, Cingapura, Coreia do Sul e EFTA (países europeus que não integram a União Europeia). Disse ainda, que o Brasil já está em conversas exploratórias sobre um possível acordo de livre comércio com os EUA e também com o Japão.
Está na pauta também a questão da reforma do bloco. “Temos hoje um diagnóstico claro de que o Mercosul não serviu ao seu propósito de aumento da inserção internacional dos países que o compõem. E para isso, o primeiro ponto seria reduzir a nossa tarifa externa comum. Hoje, a média tarifária no mundo é ao redor de 6%. A nossa tarifa externa comum, em média, está ao redor de 13%”, destacou.
O acordo entre Mercosul e União Europeia deve adicionar à economia brasileira R$ 1 trilhão em exportações e importações nos próximos 15 anos, além de um ganho de R$ 500 bilhões no PIB e de R$ 450 bilhões em investimentos.
(*) Com informações da AEB/Comex do Brasil
Tópicos semelhantes
» Acordo entre aduanas do Mercosul vai agilizar e reduzir custo no comércio entre países do bloco
» Acordo Mercosul-UE deve levar 2 anos e meio para entrar em vigor, diz secretário
» Exportações: STF homologa acordo de R$ 65,6 bilhões entre União e estados sobre perdas da Lei Kandir
» “Reintegra será mantido se houver espaço fiscal”, diz secretário de Comércio Exterior
» Acordo entre Mercosul e Colômbia zera tarifas de importação têxtil e outros produtos
» Acordo Mercosul-UE deve levar 2 anos e meio para entrar em vigor, diz secretário
» Exportações: STF homologa acordo de R$ 65,6 bilhões entre União e estados sobre perdas da Lei Kandir
» “Reintegra será mantido se houver espaço fiscal”, diz secretário de Comércio Exterior
» Acordo entre Mercosul e Colômbia zera tarifas de importação têxtil e outros produtos
Notícias, Informações e Artigos sobre Comércio Exterior e Segurança da Informação :: Áreas de Conhecimento :: Comércio Exterior
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|